o que esperar da moda pós-SPFW N59

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Na 59ª edição da São Paulo Fashion Week, o que mais chamou atenção não foram os discursos ou temas centrais. Pela primeira vez em anos, a técnica e a construção das peças roubaram o protagonismo. Sem a obrigação de contar histórias, os estilistas apostaram em roupas que falam por si, com formas exageradas, texturas marcantes e uma forte dose de experimentação.

O retorno da estrutura

Entre os destaques, peças com ombros volumosos dominaram as passarelas. O chamado power dressing, símbolo dos anos 1980, apareceu em diversas coleções com uma nova cara. João Pimenta, veterano da SPFW, e o estreante Leandro Castro, mostraram como a alfaiataria pode ser reinventada com ousadia.

Os terninhos ganharam força, mas perderam a rigidez. Os cortes estavam mais livres, muitas vezes combinando com elementos do universo íntimo, como lingeries aparentes, sutiãs estruturados e camisolas repaginadas.

Tecidos com personalidade

Dois materiais dominaram a cena: veludo e látex. O primeiro trouxe sofisticação e nostalgia, enquanto o segundo apostou em brilho e ousadia. Herchcovitch;Alexandre e João Pimenta exploraram essas texturas de maneira intensa, mostrando como um bom tecido pode carregar uma coleção.

O látex, que antes habitava nichos mais fetichistas, apareceu em saias, vestidos e até acessórios. Já o veludo, com seu brilho discreto, deu tom a peças de inverno que misturam elegância com conforto.

Silhuetas inesperadas

Outro ponto em destaque foram os volumes na região do quadril, como mostrado por Aluf e Weider Silveiro. Essa escolha sugere uma mudança no foco da silhueta feminina, que agora valoriza outras áreas do corpo com mais liberdade.

As listras dominaram o campo das estampas, deixando o xadrez e o camuflado em segundo plano. Marcas como Reptilia e Led apostaram na padronagem em versões verticais e diagonais, o que traz dinamismo ao visual.

Influências sutis, mas presentes

O estilo western apareceu de forma discreta. Cintos largos, botas de couro e camisas com recortes retos pontuaram coleções da Dendezeiro e Handred. Essas peças não dominaram o cenário, mas mostraram como um toque pode mudar completamente a leitura de um look.

Nos acessórios, a aposta da vez foi a combinação de sapato com meia curta. Esse detalhe, muitas vezes visto como simples, deu personalidade aos visuais e reforçou a ideia de que o impacto mora nos pequenos pontos.

Um desfile que veste mais do que fala

A SPFW N59 não entregou slogans ou frases de efeito. Em vez disso, ofereceu roupas que impressionam pelo corte, pela textura e pela proposta. Sem querer contar uma história, os desfiles deixaram o público livre para criar as suas.

Essa nova abordagem mostra que a moda brasileira está em um momento de maturidade. Os estilistas sabem que nem tudo precisa ser explicado — às vezes, basta ser bem feito.

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