O rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, voltou a ser alvo de atenção mundial. Nesta semana, ele negou novas acusações criminais apresentadas por promotores de Manhattan. Os processos apontam envolvimento com tráfico sexual, coerção, extorsão e prostituição.
As denúncias mais recentes se referem a episódios ocorridos entre 2021 e 2024. A acusação menciona uma figura identificada apenas como “Vítima 2”, cuja identidade permanece em sigilo judicial. Segundo os documentos, P. Diddy teria usado sua posição de poder para coagir e explorar sexualmente a vítima, além de transportá-la entre estados com finalidades ilícitas.
Cantor afirma que acusações têm outra motivação
A equipe jurídica do artista afirmou que as acusações partem de relacionamentos antigos. Para os advogados, a intenção das denunciantes é manchar a reputação pública do cantor. Eles alegam ainda que a primeira mulher a denunciá-lo, chamada informalmente de “Vítima 1”, seria a cantora Cassie Ventura, com quem P. Diddy teve um envolvimento entre 2005 e 2018.
Mesmo diante das acusações, o cantor se declara inocente e afirma que está disposto a colaborar com as autoridades. A defesa também reforçou que as denúncias não trazem provas materiais contundentes, apenas relatos.
Júri começa a ser formado em maio
A seleção do júri para o julgamento está marcada para começar em 5 de maio. O caso será julgado na Corte Distrital de Manhattan, que já analisou outras ações polêmicas envolvendo celebridades.
Fontes próximas ao artista indicam que ele está preparando uma estratégia forte de defesa. O objetivo é rebater ponto a ponto das acusações, inclusive trazendo testemunhas e documentos que, segundo seus advogados, enfraqueceriam a versão das supostas vítimas.
Carreira marcada por sucessos e controvérsias
P. Diddy construiu um império musical com a gravadora Bad Boy Records. Ao longo das décadas, lançou grandes artistas e acumulou milhões em contratos publicitários e parcerias. Ainda assim, sua carreira foi marcada por polêmicas frequentes, inclusive outras acusações anteriores que não avançaram judicialmente.
Agora, ele encara mais um processo, talvez o mais grave de sua trajetória.