Chocolate causa efeitos na saúde da pele? A ciência responde!

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Foto: Pexels

Com a chegada da Páscoa, o chocolate volta a ser protagonista — e também alvo de uma série de dúvidas e mitos, principalmente nas redes sociais. Entre as afirmações mais comuns estão as de que o doce “inflama”, “causa acne” ou “faz mal para a pele”. Mas será que isso é verdade?

Segundo a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da American Academy of Dermatology, o impacto do chocolate na pele depende diretamente de sua composição. “Na verdade, tudo depende da concentração de cacau que está presente na formulação. Por isso, as versões mais amargas trazem benefícios antioxidantes e anti-inflamatórios, mas também devem ser consumidas com moderação. No caso do chocolate branco e ao leite, ambos têm grande concentração de açúcar e gordura, o que pode favorecer a inflamação e envelhecer a pele, dependendo do contexto alimentar desse paciente.”

O cacau em si, longe de ser um vilão, pode ser um grande aliado da saúde cutânea. “Ele é um poderoso antioxidante e ajuda a promover luminosidade e hidratação. O cacau contém flavonoides, que são fitonutrientes com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Eles auxiliam na proteção aos danos dos raios UV, prevenindo as rugas e combatendo os radicais livres que ajudam a deixar a pele mais brilhante e saudável.” A especialista reforça que, isoladamente, “o cacau não causa espinha”.

Sendo assim, chocolates com alto teor de cacau, especialmente os com mais de 50% (e o padrão-ouro com 70% ou mais), não estão associados à acne — e ainda oferecem benefícios, desde que consumidos com equilíbrio. “O contexto alimentar do paciente é mais importante para definir se a alimentação terá uma influência positiva ou negativa na sua pele, com aparecimento de inflamações ou aceleração do envelhecimento. Mas sabemos que, devido à alta concentração de cacau em sua fórmula, o chocolate amargo — desde que ingerido sem excessos — pode ser, na verdade, um aliado da saúde da pele, pois contém propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.”

A orientação é consumir até 30g por dia — o que significa dividir uma barra de 100g em três ou quatro dias. Mas é importante atenção redobrada com o chocolate ao leite e o branco. “O problema está no açúcar e nas gorduras utilizadas no chocolate. Alimentos com gorduras, açúcares e hidratos de carbono, como os chocolates ao leite e branco, têm alto índice glicêmico. Muitos estudos sugerem que a alta carga glicêmica na dieta habitual está envolvida com a ocorrência e gravidade da acne vulgar em pacientes predispostos, na medida em que favorece a hiperinsulinemia que, em consequência, influencia no crescimento epitelial folicular, na queratinização e, também, na secreção sebácea e desenvolvimento de acne.”

Foto: Pexels

O impacto negativo vai além da acne. A ingestão contínua de alimentos com alto índice glicêmico pode acelerar o envelhecimento da pele por meio da oxidação celular. “O consumo excessivo de alimentos com alto índice glicêmico também está ligado à oxidação das células.” Dra. Claudia explica que “nosso organismo está acostumado a lidar com radicais livres, mas quando há uma produção exagerada deles, o nosso sistema antioxidante natural não é capaz de combater. Como resultado, sofremos com alterações nas funções das células, até mesmo no DNA celular, e isso culmina no envelhecimento precoce, com aparecimento de manchas, rugas e flacidez – pela perda de função das proteínas de sustentação.”

Ela completa: “Na dieta, alimentos de alto índice glicêmico, como açúcares, são rapidamente digeridos pelo organismo e transformados em glicose no sangue, provocando assim um pico de glicemia. Para reequilibrar esse alto nível de glicose no sangue, o organismo aumenta a produção de moléculas que podem se transformar em radicais livres. Se o consumo excessivo de carboidratos é constante na alimentação, ocorre um processo denominado como estresse oxidativo, que desencadeia mais problemas, ao ativar diversas vias inflamatórias no organismo e contribuir para a inflamação crônica.”

O alerta é ainda maior para quem tem pele oleosa. “O ideal é evitar os chocolates ao leite e branco, que possuem mais gordura e açúcar, ambos envolvidos com o processo de inflamação e aceleração do envelhecimento da pele, se consumidos com frequência.” E há outro agravante: “Pacientes de pele oleosa devem evitar esse tipo de chocolate principalmente se ele ainda tiver amendoim e castanhas, que trazem mais gorduras saturadas para a pele e as glândulas serão as responsáveis por excretar este acúmulo de gordura.”


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