O casamento em dois atos de Camila e Wal

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Foto: Simone Lobo

 

Sem sonhos de véu, grinalda e festa. Foi assim que Camila e Wal começaram a planejar como celebrariam sua união. O que veio depois foi tudo, menos óbvio: dois atos de cerimônia e comemoração. O primeiro, para amigos, o segundo, para a família. Cada um com sua estética, prioridades e propósito.
Na entrevista abaixo, a noiva compartilha sobre como foi a experiência de organizar dois casamentos com autenticidade e sem rigidez, além de duas galerias de fotos que mostram como foram esses dias.

Conte um pouco do casal: como se conheceram, como foi o pedido de casamento?

Nos conhecemos em uma viagem de Réveillon para Guarda do Embaú, SC, de 2017 pra 2018. Cada um foi com seu grupo de amigos e amigas de SP, e alguns desses amigos eram em comum entre nós, embora não nos conhecêssemos ainda. Tudo começou naquele Réveillon, mas ainda demorou para engatar o namoro. No ano seguinte, estávamos lá novamente com todos os nossos amigos, outra vez para passar o Réveillon na Guarda, e, naquela ocasião, não estávamos nos falando direito. Quando voltamos para SP, começamos a nos ver com bastante frequência de novo e, em março de 2019, começamos a efetivamente namorar. Passamos a quarentena grudados e, em 2021, nos mudamos para um apartamento juntos e adotamos nossos gatos, Catarina e Simonal. Em 2023, fomos com a minha família passar o Natal e o Réveillon na Bahia, em Itacaré, e o pedido aconteceu lá, no dia seguinte da nossa chegada, 23/12/2023, que é também nosso aniversário de namoro! Aconteceu tudo de forma reservada e muito especial, na varanda do nosso quarto, de frente pro mar, no pôr do sol. Foi super inusitado e lindo, eu realmente não imaginava nada. Afinal, nós não éramos muito das tradições, já morávamos juntos, tudo já estava meio encaminhado. Mas foi lindo viver esse momento.

Como foi o processo de organização? Em que momento decidiram ter mais de um momento de celebração? O que motivou essa escolha?

A verdade é que nunca tivemos o sonho de casar (não imaginava nem que ia ter um pedido kk), muito menos de fazer uma grande festa com um investimento enorme. Mas também não queríamos deixar essa fase passar em branco. Desde o início, sabíamos que, se fosse para fazer algo, teria que ser diferente do que estávamos acostumados a ver — tanto no formato quanto nos detalhes e na forma de celebrar.
Nos últimos anos, fomos convidados para mais de 20 casamentos de amigos. Todos lindos e especiais, mas percebíamos um padrão: festas grandes em que os noivos mal conseguiam aproveitar, principalmente com a família. Muitos mal lembravam da decoração, dos detalhes — tudo passava rápido demais, e o nervosismo do grande dia acabava tomando conta. Isso nos fez refletir sobre o que realmente importava para a gente.
Foi aí que decidimos dividir a celebração em dois momentos: uma festa animada e menos formal com os amigos, e outra mais tradicional e intimista com a família, em um dia lindo e especial com as pessoas mais importantes da nossa vida. Quando comentávamos essa ideia, muita gente achava estranho ou dizia que seria muito mais trabalhoso. E sim, sabíamos que planejar duas celebrações exigiria mais organização e tempo dedicado, mas para a gente só fazia sentido se fosse assim. Queríamos duas experiências verdadeiramente especiais — em atmosferas diferentes, mas com a mesma intenção de celebrar o amor de forma autêntica.
A partir disso, comecei a buscar referências e inspirações no Instagram e Pinterest — minha parte favorita, já que sou apaixonada por tudo que envolve estética, criação e arte. Foi nessa fase que conheci o trabalho da Carola. Todo mundo dizia que o primeiro passo era contratar uma boa assessoria, ainda mais com dois eventos. Me apaixonei de cara pelas fotos dos casamentos que ela produzia — tinha conceito, tinha alma. As imagens iam além do tradicional: mostravam os noivos, sim, mas também os detalhes, os bastidores, o clima. E, curiosamente, muitas das noivas que ela acompanhava também eram fora do padrão, o que me encantou ainda mais.
Tivemos nossa primeira conversa com ela em abril de 2024. Na mesma semana, falaríamos com outras assessorias, mas, assim que desligamos da reunião, já sabíamos: era ela. A empatia foi imediata. E o mais incrível foi que, ao contrário de tantas outras pessoas, ela não estranhou em nada o formato com dois dias separados — pelo contrário, nos apoiou e mostrou que era totalmente possível. Isso nos deu ainda mais segurança para seguir com nossa ideia.
A partir daí, com a ajuda dela e dos fornecedores que ela indicou (todos alinhados com a nossa estética e essência), o planejamento fluiu de forma leve, sem estresse, e do jeitinho que sonhávamos — mesmo sem nunca termos sonhado com um casamento, rs.

Conte como foram os dias de comemoração. O que destacaria de cada um deles?

Foram perfeitos e únicos, cada um com a sua beleza e propósito. A festa com os amigos aconteceu no dia 05/04/25, como um “pré-casamento”. A ideia é que fosse um festão, com banda, DJ e tudo que uma festa de arromba tem direito. A cerimônia, depois de muito pensar como seria, foi conduzida pelo meu irmão do meio e o irmão do Wal, que convidaram nossos pais para fazerem um discurso. A emoção foi constante, mas a risada também rolou solta com as falas de cada um deles. As fotos já mostram isso, rs. Teve chuva bem na hora da cerimônia, mas não diminuiu em nada a beleza do momento, o plano B fluiu 100%.
Como atração musical, conseguimos um feito enorme e com muito significado pra gente. Depois de alguns meses de conversa, conseguimos trazer a banda que tocava lá na Guarda, nos Réveillons que passamos juntos em 2018 e 2019, no formato e repertório que eles tinham na época. Revivemos nosso 1º dia com todos os nossos melhores amigos, pais e irmãos. Foi icônico, espontâneo e inesquecível.
Já o casamento com a família, que aconteceu duas semanas depois, no dia 19/04/25, teve outra pegada. O cenário era o protagonista, porque escolhemos como local o jardim da casa dos meus pais — casa essa que foi construída por eles quando éramos pequenos. Passei minha infância, adolescência e começo da vida adulta lá, naquela casa, naquele quarto em que me arrumei para o grande dia, mas que hoje ainda é o lugar onde eles moram e onde voltamos com frequência para desacelerar do ritmo de SP.
O ponto de partida dessa festa era uma grande mesa comprida, compartilhada, onde todos pudessem sentar, conversar e comer, com vista para o fundo da casa, que é maravilhosa. Foi lindo, desde o cenário que montamos até a cerimônia, que de última hora planejamos fazer nossos votos e levou a emoção pra outro nível, de novo. Teve chuva também, mas nesse dia o céu abriu logo quando entramos na nave, teve arco-íris e até estrela cadente à noite.
Foi mais um dia inesquecível, que pudemos curtir nossa família mais próxima, conversar, dançar e aproveitar de fato com as pessoas mais importantes das nossas vidas.

Você tinha um conceito em mente para o casamento? Se sim, qual?

Um conceito único acho que não, mas sabíamos que queríamos algo fora dos padrões, com um novo olhar para o rito do casamento, mas que ainda assim celebrasse o amor. Sempre buscamos tudo que fosse na linha da informalidade, minimalismo, mas sem deixar de ter um olhar atento aos detalhes (tipo o laço de cetim branco amarrado em cada cadeira) e à escolha dos fornecedores. A estética, independente de qualquer coisa, era uma prioridade para nós. Queríamos fazer dois momentos menores para que pudéssemos proporcionar o melhor para cada um deles, do jeito que tinha que ser em cada um deles. Desde a escolha do formato, dos locais, dos vinhos, do buffet, dos doces, até das roupas que iríamos usar nas festas. Tudo, ou quase tudo, tinha que ter um propósito por trás da escolha.

Quais os principais fornecedores? Como foi o processo de escolha?

A Carola sempre trazia as indicações e sugestões dela baseadas no estilo do que queríamos. Alguns deles nós que optamos por seguir, por recomendações de amigos e familiares. Tínhamos prioridades diferentes em cada festa.
Ato I – Amigos: registro, atração/música, espaço, decoração, bebida e alimentação.
Ato II – Família: registro, alimentação, bebidas, decoração e atração/música.
Nessa ordem. A partir disso, aliado às análises dos orçamentos, fazíamos as escolhas. Eu sou muito atenta a detalhes, gosto de olhar referências, pesquisar, conversar com as pessoas e isso acabava atrasando um pouco o processo de escolha, mas nunca houve nenhuma pressão ou estresse no processo, foi tudo no seu tempo. Claro que os dois meses que antecederam as festas foram um pouco diferentes. Mais decisões a serem feitas (afinal o casamento se baseia sempre em decisões, rs, tem hora que você não quer mais decidir nada, confia nos fornecedores e vai), prazos mais apertados, o nervosismo por si só e fora conciliar as agendas com a vida profissional, que não é fácil. Mas vale cada minuto!

Ato I – Amigos
Assessoria: Carola Esher
Foto: Rafa Canuto
Vídeo: This is not a wedding film
Espaço e buffet: Casa Cósmica / Cozinha Cósmica / Bar Cósmico
Decoração: Matheus
Banda: Devir
DJ: Matheus Veloso
Docinhos: Pati Piva e Chocolates Dengo
Cabelo e maquiagem: Wellington Xavier
Vestido: Sau Swim
Acessório: Tasqueria
Design e papelaria: Marina Camargo / site: Janaína Assis

Ato II – Família
Assessoria: Carola Esher
Foto: Simone Lobo
Vídeo: This is not a wedding film
Música Cerimonial e Coquetel: Banda Volpe
Buffet: Buffet Vanzetto
DJ: Matheus
Decoração: Maria Lúcia Flores
Docinhos: Petit Fleur, Pati Piva, Chocolates Dengo, Mil Mil Folhas
Cabelo e maquiagem: Wellington Xavier
Vestido: Paula Trabbold
Design e papelaria: Marina Camargo e Jana Assis

O que mais gostaria de destacar?

Ficamos MUITO felizes e orgulhosos em ter seguido com a decisão de separar as festas em dois momentos, o resultado superou todas as nossas expectativas. Aproveitamos como tínhamos que aproveitar cada dia, dando atenção e podendo conversar com todos da festa, conseguimos registrar na memória cada momento vivido, e acho que isso é graças à possibilidade que tivemos de ter duas festas. Subestimávamos o dia do casamento, ou melhor, os dias, rs. Nunca achamos que era real aquela frase que todos diziam “o melhor e mais feliz dia de nossas vidas”, achávamos exagerado. Mas realmente o clichê existe por um motivo: porque é real.
O propósito de celebrar o amor é lindo e genuíno, precisa ser comemorado. Os ritos servem para isso. Hoje eu entendo. Mas também entendi que não é preciso fazer nada porque as pessoas fazem ou dizem que é assim que tem que ser. O mais legal do casamento é que você tem liberdade de criar e planejar absolutamente TUDO como você quer ou deseja. Tenham bons fornecedores ao seu lado, confiem neles, porque isso faz diferença e impacta 100% no processo e no resultado.
É engraçado pensar que lá no começo não tínhamos certeza nem de que queríamos fazer algo e, hoje, depois de um ano de planejamento e uma semana DAS festas, não podíamos estar mais felizes e realizados com as nossas celebrações. A gente muda — e que bom que a gente muda!


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