Naomi atraiu os flashes ao surgir no tapete vermelho de Cannes usando um vestido Dolce&Gabbana – Foto: Divulgação
Naomi Campbell nasceu em 22 de maio de 1970, em Streatham, no sul de Londres. Filha de Valerie Morris, uma dançarina jamaicana, nunca conheceu o pai biológico, que abandonou a mãe antes de seu nascimento. Começou a carreira artística aos sete anos, estudando balé na renomada escola Italia Conti Academy.
Aos 15, foi descoberta por um agente enquanto passeava em Covent Garden e, pouco tempo depois, já estreava como modelo profissional. Desde então, sua trajetória foi marcada por campanhas de grandes marcas, momentos icônicos e episódios que vão além das passarelas. A seguir, algumas dessas curiosidades:
Naomi foi uma das primeiras supermodelos globais, transformou o status das modelos, tornando-as celebridades. Ao lado de Cindy Crawford, Linda Evangelista e Christy Turlington, abriu espaço para mulheres negras na moda e quebrou barreiras históricas na indústria fashion.
Em 1993, protagonizou um momento icônico ao tropeçar nas plataformas altíssimas de Vivienne Westwood. Riu de si mesma e seguiu desfilando, transformando o tombo em um símbolo de autenticidade e resistência nas passarelas.
Tinha uma relação próxima com Nelson Mandela, que a chamava de “neta honorária”. Usou e usa sua fama para apoiar causas humanitárias e defender questões sociais, especialmente ligadas à África.
Também viveu polêmicas, como os processos por agressão a assistentes e funcionários. Em 2007, cumpriu serviços comunitários e ficou famosa ao aparecer com looks improváveis para fazer faxina, como um vestido longo prateado, de cintura marcada, da Dolce & Gabbana.

Naomi Campbell celebra 55 anos de idade com feitos marcantes e emblemáticos – Foto: Divulgação
Naomi foi pioneira ao estampar capas de importantes revistas internacionais, além de desfilar e protagonizar campanhas de grandes casas de moda. Sua trajetória abriu caminhos essenciais para a diversidade e inclusão na indústria fashion.
Em 2024, foi banida de administrar sua própria instituição de caridade após investigação apontar má gestão financeira. Parte dos recursos teria sido usada para despesas pessoais, como hotéis de luxo e spas, gerando grande polêmica pública.
Ainda assim, teve sua carreira celebrada com uma exposição inédita no Victoria and Albert Museum, em Londres. A mostra destacou mais de 40 anos de trajetória, reconhecendo sua importância como ícone atemporal da moda e da cultura global.