Das passarelas ao design, o plissado e o drapeado ganham força

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Luminárias por Issey Miyake para o Atelier Oï – Foto: Divulgação

Datando da antiguidade e sendo adotado pela realeza europeia do século 18, o plissado sempre conferiu sofisticação e luxo às roupas. Contudo, foi no século 20 que ele ganhou novas interpretações, por estilistas como Mariano Fortuny e, mais tarde, Issey Miyake — responsável por transformar o plissado em um manifesto de liberdade e movimento. A técnica, que consiste em formar pregas regulares nos tecidos, tem marcado presença nas semanas de moda, servindo como expressão de luxo dentro do momento de retorno ao minimalismo — e promete invadir também o mundo do design.

“Os plissados nunca abandonaram a história da indumentária e da moda, estão conosco desde a antiguidade, presentes no Egito, Grécia e Roma Antiga, passando pelos costumes tradicionais do alto clero da Igreja Católica e pelos kilts na Escócia. Voltaram muito fortemente durante o Neoclassicismo e no início do século 20, com representantes icônicas como Madeleine Vionnet e Madame Grès”, explica Guilherme de Beauharnais, editor de moda da Harper’s Bazaar. “Nas temporadas de 2025, eles têm aparecido em saias e em detalhes de calças e casacos. Sempre com cores neutras, justamente para se alinhar à essa tendência do minimalismo, mas trazendo textura e volume”, observa.

Enquanto o plissado consiste em formar pregas regulares no tecido, fixadas por calor ou pressão, o drapeado geralmente possui costuras estratégicas, criando dobras mais suaves e soltas. Vale destacar, ainda, que ambas as técnicas ultrapassam a questão de gênero e são mais associadas a símbolos de poder e riqueza, pois é necessário um grande volume de tecido para alcançar o resultado desejado.

“O plissado tem uma aura discreta de ostensividade. É curioso que ele esteja sendo aplicado nessa tendência minimal — mas adotado em cores neutras e peças pontuais, como textura, volume e uma ‘graça’ para o quiet luxury”, completa Beauharnais. Hoje, o plissado integra também composições de streetstyle, oferecendo mais dinamismo aos looks e se consolidando como aposta para as semanas de moda — com presença em coleções de Stella McCartney, Acne Studios, Chloé e mais.

Criada por Issey Miyake nos anos 1990, a linha Pleats Please marcou uma era e consagrou o plissado como sinônimo de movimento. Quase sempre aplicado em tecidos leves, cores vibrantes e modelagens amplas, ele tinha como conceito a liberdade do corpo humano. A técnica proporciona um plissado permanente, que resiste a lavagens e não amassa com facilidade.

Migrando do vestuário para o design, Miyake apresentou uma série de luminárias esculturais em colaboração com o estúdio suíço Atelier Oï. Lançada na última Semana de Design de Milão, a coleção Type-XIII Atelier Oï Project mistura tecidos plissados a estruturas de arame, criando peças que brincam com a ideia de movimento, leveza e transparência — marcas registradas do trabalho do artista.

Plissado: Issey Miyake e Atelier Oï

Luminárias por Issey Miyake para o Atelier Oï – Foto: Divulgação

No Brasil, a tendência também ecoa com interpretações frequentes de plissados e drapeados. A coleção da Folio com a Neriage, marca brasileira que tem a técnica como assinatura, utilizou o plissado para “vestir” móveis. Ressaltando a aliança entre “o vestível e o habitável”, as marcas interpretaram as dobras como elementos de identidade e expressão. Os clássicos da Folio foram cobertos pelo plissado da Neriage e criações como as mesas Orion e o banco Nazar estão entre os destaques.

Plissado: Neriage

Banco “Nazar”, por Rafaella Caniello para a Folio – Foto: Divulgação

Na edição de 2025 da SP-Arte, o Estúdio Dentro lançou a coleção Cós, abusando da textura franzida em luminárias inspiradas na infância dos designers com suas avós costureiras. Já a poltrona Bacino, parceria entre a designer Karol Suguikawa e a marca Breton, continua a linha drapeada Bacio com medidas reduzidas. Paralelamente, Roberta Rampazzo criou peças drapeadas com a coleção Nosso Lar para a Casa Bontempo.


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