Jéssica Costa e a tapeçaria como arte viva

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry’s standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

The Future of Gadgets

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been standard dummy text ever since the 1500s,

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry’s standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

Jéssica Costa – Foto: Marcio Farias

A tapeçaria entrou na vida de Jéssica Costa antes mesmo da febre da pandemia, quando ela ainda trabalhava manualmente, com agulha. De lá para cá, a artista-artesã refinou a técnica, adotou a pistola de tufagem e viu seu trabalho ganhar forma e força. Com ateliê na Vila Madalena, em São Paulo, ela se prepara para apresentar uma nova escultura na SP–Arte e celebrar sua indicação ao Loewe Foundation Craft Prize, que a colocou entre os 30 finalistas do mundo — e como a única da América Latina na lista. O resultado será divulgado em maio.

HARPER’S BAZAAR  – Como foi sua transição da moda para as artes visuais?

JÉSSICA COSTA: Sempre estive próxima do têxtil e do manual na moda — trabalhei em uma fábrica de fios. Ao longo do tempo, o interesse pelas técnicas artesanais me levou a migrar para as artes visuais, onde a tapeçaria se tornou meu meio de expressão.

HB: Há uma retomada desse tipo de arte, não?

JC: Sim. Tivemos um auge nos anos 1960 e 1970, depois houve um apagamento. Hoje, há um movimento de resgate, e artistas estão retomando técnicas têxteis como meio de expressão.

HB: Você planeja antes de executar?

JC: Faço esboços à mão e depois passo para o computador, onde espelho o desenho para trabalhar do avesso. Estudo as cores, tentando alcançar um efeito pictórico com a lã, como se fosse tinta.

”Estudo as cores, tentando alcançar um efeito pictórico com a lã, como se fosse tinta”, diz Jéssica Costa – Foto: Divulgação

HB: O que representa para você ser finalista do Loewe Foundation Craft Prize?

JC: É extremamente simbólico. Tenho formação em moda e agora estou sendo reconhecida no campo das artes por um prêmio que valoriza o trabalho manual — exatamente o que sempre defendi. Ser a única representante da América Latina torna tudo ainda mais especial.

HB: Quais são seus próximos planos?

JC: Estou focada na SP–Arte, onde apresento Inchaço — uma obra que acaba sendo quase “engolida” pela escultura, como um comentário sobre os cânones da arte. Também me preparo para a exposição da Loewe, em Madri. E ainda quero participar de uma residência artística, para me aprofundar na escultura e expandir a série Sobejo.


Tendências

Tendências populares

©2023. Todos os direitos reservados. Noticias Agil

Noticias Agil
Visão geral da privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos fornecer a melhor experiência possível ao usuário. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e desempenham funções como reconhecer você quando retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.