Vista para o essencial: a morada de Drault Ernanny e Carolina Dias Leite

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Na parede, obra de Hilal Sami Hilal; a mesa Rio, de Charlotte Perriand para Cassina; lounge chair Poul Kjærholm; luminária de piso Mantis by DCW; banco Mocho Sergio Rodrigues e mesa Charles & Ray Eames – Foto: Fran Parente

Por Ana Ribeiro

Quando o sol nasce por trás da Pedra do Arpoador, tudo o que o empresário Drault Ernanny e a galerista Carolina Dias Leite precisam fazer para acompanhar uma das manifestações naturais mais bonitas do mundo é olhar pela janela. Ali, da sala de seu apartamento de 300 metros quadrados, uma bola de fogo surge do mar e os saúda (quase) todas as manhãs. Do lado de dentro, tudo é placidez e elegância. Os tons da decoração são quase monocórdicos, variando entre off-white e areia. O efeito é clean e impecável: não há detalhes coloridos, nem fotos de família, e quase não se vê quadros pelas paredes. A grande pintura é essa que entra pela janela: toda a extensão da praia do Leblon, a areia, o mar, o céu e o horizonte sem fim. “Como estamos no canto mais extremo do Leblon, temos essa vista da praia toda, do ângulo oposto àquele óbvio, com o morro Dois Irmãos ao fundo”, explica Drault.

Ele já morava no mesmo edifício, erguido nos anos 1950, em outro andar. Carolina, que era dona de uma galeria de Fine Art, a Galeria Tempo, em Ipanema, morava no mesmo bairro e tinha as paredes cobertas de fotos, quase numa extensão da galeria — que representava diversos fotógrafos, Sebastião Salgado entre eles. Drault e Carolina estão juntos há sete anos. Quando surgiu a oportunidade de comprar este apartamento, o casal chamou o arquiteto Felipe Hess para fazer o projeto. “Não sobrou uma parede, fizemos uma demolição completa”, lembra Drault, que entrou de cabeça na concepção minimal proposta por Hess. Carolina ficou meio assustada com tanto minimalismo: “Não terá nem uma estante para colocar badulaques de viagens?”, questionou. Mas depois percebeu que o menos pode ser mais. “A gente não precisa de tanta coisa para viver. Ficou tudo mais prático e descomplicado.”

Quadro de Nuno Ramos, luminária Oluce e sofá Dobra Wentz – Foto: Fran Parente

O apartamento surge a partir da premissa de trazer para o interior a atmosfera tranquila da vista que se descortina no horizonte. A textura que recobre as superfícies do piso, paredes e forro faz alusão à tonalidade da areia, estabelecendo um embasamento neutro para compor o mobiliário. A pureza da paleta se estende aos tecidos, tapetes e cortinas. Na área social, um banco atravessa todo o espaço — ora dedicado à contemplação da vista, ora funcionando como aparador —, reforçando a integração do ambiente.

Além de Drault e Carolina, são moradoras da casa as três filhas adolescentes do casal. Cada uma tem seu quarto e seu banheiro, o que colabora para manter a sala sempre imaculada. Mas Carolina garante que a manutenção da ordem não é difícil, já que os materiais são resistentes e de fácil conservação. Assim, organizando bem, tanto as meninas quanto os pais podem receber os amigos à vontade.

Drault Ernanny e, ao lado, a vista geral do living de cores pálidas, como extensão da areia que se vê da janela. No detalhe, obra de Hebert Sobral, luminária de Juha Leiviska, mesa e cadeiras Saarinen – Foto: Fran Parente

Drault lembra que, nos anos 1950, quando o prédio foi construído, o Rio de Janeiro ainda era a capital do Brasil. “Essa era a rua das embaixadas, ainda há alguns consulados por aqui.” A reforma foi também uma maneira de modernizar o estilo de vida, de adequar a casa a uma forma contemporânea de viver. Um exemplo é a cozinha: originalmente, ela lembrava uma cozinha de fazenda, com sala de almoço conectada aos aposentos dos empregados. Agora, ela é aberta para a sala e cercada por um “aquário” de vidro que pode ficar aberto ou fechado, dependendo da ocasião. Todos os equipamentos de última geração ficaram escondidos pela marcenaria, para interferirem o mínimo possível. Na parede, estão penduradas as bikes do casal, adepto do esporte.

A experiência neste espaço tem sido harmônica para a família, que passa parte do ano fora do Brasil. Eles têm uma casa em Zermatt, na Suíça, e um apartamento em Nova York. Quando estão no Rio, entram no lifestyle carioca proporcionado pelo apê. “É quase como se a casa fosse uma extensão da praia. O contato com a natureza transmite calma e tranquilidade”, diz Drault.

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