Andy Warhol e sua excentricidade provocadora chegam a São Paulo

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Andy Warhol (1928-1987) – Foto: Getty Images

Por Orlando Margarido  

A partir do início do mês, o público brasileiro pode confrontar uma das muitas máximas do artista norte-americano Andy Warhol (1928-1987). Ele dizia que, se alguém quisesse saber tudo sobre ele, bastava olhar na superfície de suas pinturas, de seus filmes e dele próprio. “Lá estarei e não haverá mais nada por trás”, concluía.

É uma chance e tanto que o Museu de Arte da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, oferece para se checar o desafio em nada menos que quinhentas obras do mais inventivo nome da pop art. São telas, fotografias, serigrafias, como o famoso retrato de Marilyn Monroe, e os ousados filmes de quem captou, ainda nos anos 1960, o fenômeno da celebridade, da linguagem publicitária e os alçou ao patamar de arte.

O “Campbell’s Soup Box” de 1962 é um dos destaques da exposição – Foto: Divulgação

O acervo vem do museu que leva o nome do artista em Pittsburgh, cidade americana onde nasceu. É uma fatia significativa, em especial pelas obras tão reconhecidas como copiadas, mas ainda assim restrita, dado que o espólio da instituição gira em torno de nove mil itens.

Não espanta a quantidade para o criador que primeiro trabalhou o sentido da reprodução em uma sociedade que começava a exercitar o consumismo. É símbolo da tendência a lata de sopa Campbell, repetida à exaustão em diversas técnicas e que está presente numa versão, entre outras, de 1962 feita em madeira compensada, tinta spray e lápis.

Dois anos depois, ele integrou uma exposição no formato de um pequeno supermercado onde todas as mercadorias à venda eram assinadas por nomes da pop art. Sua sacola de compras custava doze dólares e o evento foi a primeira iniciativa de massa a introduzir o movimento.

Nessa lógica reprodutiva, lançar mão de meios e suportes vulgares, a exemplo da arte de rua, confere ironia à noção de fama que Warhol desejava cooptar. Além de Marylin, eternizada numa impressão serigráfica em papel, de 1967, outra atriz americana e um ídolo pop da música representam bem o conceito.

Elizabeth Taylor e Elvis Presley foram retratados na tradicional tela de linho, mas no método silkscreen com tintas acrílica e de spray. Em sintonia, o artista produziu a capa do álbum de estreia, em 1967, da cultuada banda de punk rock The Velvet Underground, de quem era empresário à época. Usou litografia offset e o adesivo de uma banana, acompanhada dos dizeres “descasque devagar e veja”.

Não era mero sentido figurado, a casca podia ser retirada e a base da fruta surgia. A colaboração com o grupo nova-iorquino, a quem apresentou a cantora alemã Nico e possibilitou uma bem-sucedida parceria, demonstra a diversidade de mídias que Warhol adotou a partir do seu estúdio The Factory, em Nova York.

Fez múltiplos filmes, inclusive para os shows do The Velvet, a partir de performances e enredos ousados. Em geral, contava com amigos também artistas, figuras da noite e anônimos, que logo virariam celebridades. Nem que fosse por quinze minutos, em outra máxima sobre a fama tornada dito popular.


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