O documentário “Larissa: O Outro Lado de Anitta” chegou à Netflix e trouxe uma visão inédita sobre a vida da cantora. Diferente de suas produções anteriores, a nova obra revela um lado mais íntimo, mostrando a dualidade entre a popstar internacional e a jovem que cresceu em Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Raízes e identidade na trajetória de Anitta
Desde o início da carreira, Anitta fez questão de exaltar suas origens e sua conexão com o funk carioca. No documentário, a cantora compartilha momentos marcantes que mostram como sua identidade foi moldada pelas experiências vividas no subúrbio do Rio.
“A cultura de onde eu vim me fez ser quem sou. O funk foi meu ponto de partida e sempre carrego essa influência comigo”, explica a cantora no documentário.
Além disso, a obra destaca como Anitta equilibra sua crescente carreira internacional com a necessidade de permanecer fiel às suas raízes. A cantora revela os desafios de ser uma artista global sem perder a autenticidade brasileira.
Os desafios da fama e a busca por inovação
A produção também aborda a pressão que a cantora enfrenta ao expandir sua carreira para o mercado internacional. Anitta conta que, apesar do sucesso, precisou enfrentar barreiras culturais e se reinventar artisticamente para conquistar novos públicos.
“Não é fácil representar um estilo musical que, muitas vezes, não é compreendido lá fora. Mas sempre busquei maneiras de mostrar minha essência sem abrir mão da minha verdade”, diz Anitta em um dos trechos mais emocionantes do documentário.
Além da música, a cantora também se destaca no mundo da moda e dos negócios. Como embaixadora global da Kenner, Anitta lançou novas cores para sua sandália exclusiva, inspiradas na cultura brasileira e jamaicana.
“Funk Generation” e o impacto da cultura brasileira no exterior
O documentário também mostra os bastidores do álbum “Funk Generation”, lançado em 2024. O projeto representa um marco na carreira de Anitta, consolidando sua aposta no funk como uma força global.
“Esse sempre foi meu objetivo: levar o Brasil para o mundo. Meu novo álbum é o reflexo disso, uma celebração do funk e da cultura carioca”, explica a cantora.